terça-feira, 3 de novembro de 2009

Erros de Eros


O amor é a maior morte vivida em vida.
Sombra que jazz na carne e na alma
Gruda nas veias, entope canais.
Presente no suor,
Tal como no alivio
Um suspiro alucinado
Estar fechado na jaula
Com as chaves do lado de dentro.
Clama por socorro!
Um foco especifico
Da lente universal
Movimento de água e sal
Manhã noturna sem inicio e sem fim
Esta em todos, esta em mim.
Mesmo a quem não ame
Mesmo a quem não chame por Eros.
Concebido no nascimento de Afrodite
Ele insiste em tocar-nos as pálpebras
Flechar os corações
Tirar-nos o sossego
Mesmo a quem sofra
Mesmo a quem tem o “não” contido na boca
O abstrato te envolve feito papel de maçã
Teus galhos engolem a árvore da vida
Sugando a seiva
Sem tirar nem por nada em troca
Por ti amor,
Clamam os poetas, os sofredores, os felizes, os que choram, os que nascem e morrem, os seres divinos, ninguém lhe escapa a sorte.

Um comentário:

  1. trabalhando 8 horas de carteira assinada e salario minimo
    sabendo de uma verdade incrivil que somos todos um
    lendo blake numa de chuva da bahia
    tomando um bom vinho de mendonza

    escrevendo porque nem o amor sustenta
    ....

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