sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sobre o nosso "sono"

Dormimos ao acordar. Ao comer, dormimos. Não percebemos o quanto nosso corpo se domesticou ao mundo moderno e industrializado, com seus metais pesados e farinhas enriquecidas de acido fólico, shampoos e sabonetes com espuma de Lauryl.
Dormimos por não questionar e não experimentar o diferente. Dormimos por achar que tudo no mundo esta pronto e acabado, e que a ciência ja encontrou todas as respostas às nossas angustias e necessidades.
Invariavelmente dormimos diante daquilo que nos é mais visivel, e que se mostra como causa principal das nossas piores enfermidades. Adoecemos ao dormir.
E ainda buscamos, feito crianças a procura de açucar, a cura, o metodo, o antidoto à essa lacuna deixada pela ciência. E isso, é claro, sem observar atentamente nosso próprio corpo, essa maquina perfeita. Ainda não despertamos para essa novidade eternamente presente.
Não observamos nosso ser silencioso, muito pelo contrario: tagarelamos ideias confusas e desnecessarias, dispersamos energias vitais, entregamos nossa essência à voracidade da digestão do açucar, dos carboidratos industriais e agrotóxicos.

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