sexta-feira, 12 de março de 2010

Dialética do Absurdo

Charlatões invertidos em ásanas de yoga,
Lingüistas que não sabem escrever nem ler
Políticos que só pensam no próprio umbigo
Artistas abstratos que não sabem ver

Palavrear o confuso, nota sem hora
De estremecer
Eles esperneiam, imploram a ignorância!
Um barulho silencioso titubeia-me a alma
A sombra repousa e me olha pela fresta
A festa insignificante
Na qual...

...Políticos tomam champagne com dinheiro do povo,
Professores não compreendem o humano,
O lúdico se torna o profano
O universo inevitavelmente se veste desse infame pano.

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