quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Ínfimo...

Gosto das frestas, das brechas, do espaço quase nulo entre os pensamentos, serão mesmo pensar?
O gosto pelos gráficos sem nortes, sem pontuar onde se quer chegar. O amanhecer, entardecer e anoitecer desvanecem criações humanas.
Rumo a escola pela manhã, pude contemplar a criação do inconsciente humano. As casas, o comércio, o trabalho, a natureza do lindo planeta feito planta que precisa de água pra germinar.
Trouxe-me um momento de pura abstração. Onde estará esse instante em minha mente? Onde se encontra a matéria sem forma?
O som da manhã, com seus ruídos naturais, e suas artificiais máquinas. O homem que ainda dorme pós meio-dia, o caminhar rumo à saciedade da vida, o Conatus de Espinosa. A vida só precisa da vida para respirar.
Caso haja caos, represento esse vulto num espaço sem ar, quase asmático pensar. Pouso as asas e caio de pára quedas na sala de aula. A realidade deixa-se estar nesse vão.

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