quinta-feira, 28 de maio de 2009

TEXTOS DE 2008


Para Drummond:


Leio Drummond.
Acho que nunca uma leitura me fez sentir tão completa.
Cada palavras meticulosamente encaixada ao momento.
Sua dor é minha dor. Eu a tranpus e chorei feito criança. Chorei de soluçar, de não aguentar tanta beleza, tantas palavras puras, naturais e verdadeiras.
Me senti pequena. E cheia de emoções nunca antes tocadas. Senti voar minha mente em ambiente com cheiro de casa nova, mas com móveis antigos de Itabira, dos quais lembro da infância.
Encontrei um mestre. O único que não me pede nada em troca. Que me provoca delírios desvairados.
Quero penetrar-lhe as vísceras. Devorar suas carnes. Me afogar nos versos. E cair lúcida no chão gelado que me veste.

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