quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cotidiano

Sempre a sua sensação
Distraio horas pra tentar esquecer
Chega nossa hora
Pernambuco a vista
Oferenda do meu dia ao trabalho
O que me acorda
Ancora-me a terra
Cabeça nas alturas
Oportunidades éticas
Praia deserta
Água de coco e chá
Postas de peixe a mesa
Toalhas no varal
Preguiça, continência descabida
Sou o que não esta no mapa astral
Governo de mim,
Sindicatos plurais manifestam
Quando não sabem ler
O absurdo da nossa animalidade
Apaguem as luzes!
Contemplem a nossa cegueira!

Um comentário:

  1. Ieda, adorei.
    Diz tanto, e de uma forma tão suave.
    Parece uma vozinha no ouvido.
    Um beijo grande

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