domingo, 19 de abril de 2009


Sobre Arvores e Platão


Ao observar atentamente a beleza inexplicavel das arvores sob a iluminaçao do sol ao se pôr, tive a sensaçao de que Platão estava certo...

A beleza disso tudo deve estar num outro plano. Não que não haja beleza no momento exato da contemplação. Mas senti que havia um plano maior e mais sublime, que fazia com que toda a natureza não passasse de mera cópia.

Um plano ininteligivel. Um plano que apenas as pessoas iluminadas puderam vislumbrar. Comecei a prestar atenção nos ruídos sutis da atmosfera. Barulhinhos de porta, rodas de bicicleta, estalar do matinho verde, sopro de vento... Tudo que é tao puro e simples, as cores do céu e a perfeiçao das formas das arvores, todas tao certinhas e belas!

Pensei na existencia da arvore ideal. Pensei no som perfeito, nas cores puras...

Vesti meu óculos de sol e segui viagem.

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