domingo, 15 de março de 2009

Sol favorito entre as náuseas angustiantes dos tempos frios e calados.
Daí ponderação nesse precipício que se anuncia abrupto
Queremos o tédio no fim do mundo?
Suspeito dizer nada ao alem,
Sentido desnecessário, a menos para a escrita
Ordinária porem bonita
Um poeta que não sabe escrever
Um filme pornô que passou na TV
Conecto as idéias
Teço fios em neurônios
Geração X
Suspiro o ar das negras horas de néctar vazio
Enlouqueço a espera
Deixo-a envolta em nevoa
Despida de mim,
Me ponho no armário
Saio pela rua
Leio o jornal, as noticias precárias
A fadiga da vida se lastima
Dos meus sonhos abarrotados
O jornal! O jornal!
As paredes úmidas da garoa
Um sopro, um vento frio e triste
Solidão da janela aberta
À noite a sombra se esboça em mim
Não fumarei
Não entrarei em devaneios loucos
Não me suicidarei na calada repentina
O amor é uma fruta suculenta
Quando o que restam são sementes
Diga Zago: Eu Flor!

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